Hoje é dia do Profissional de Educação Física e aproveito para parabenizar meus colegas de profissão.
Segue abaixo uma matéria sobre a importância desse profissional no ambiente escolar, educando e incentivando crianças e adolescentes a incorporar os exercícios físicos nos seus hábitos de vida. Assim futuramente, na vida adulta, praticar exercícios regularmente será mais fácil e prazeroso.
Thiago Pandolfo
Educador físico, essencial para a saúde
Na escola, esse professor cada vez mais é visto - e com
razão! - como um dos principais responsáveis pelo desenvolvimento corporal e
mental de crianças e jovens
por Theo Ruprecht | ilustrações Pedro Melo | design Flávia Hashimoto e Laura
Salaberry
A
cabeça da molecada absorve cálculos, eventos históricos e línguas diferentes
como uma esponja. Essa, portanto, é a fase mais propícia para guardar diversos
conceitos na memória pelo resto da vida. O princípio acima, que você
provavelmente já conhece, não se restringe às aulas de matemática, geografia,
português... Na realidade, se há um momento para
fixar a idéia de que as atividade físicas podem ser extremamente prazerosas e
benéficas, é o que abrange a infância e a adolescência. "A
literatura científica mostra que, quando as primeiras experiências com
exercícios são positivas, a pessoa tem bem mais chances de não se tornar
sedentária nas décadas seguintes", relata Rodrigo Siqueira Reis, educador
físico da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. E quem melhor do que um
professor graduado em educação física para oferecer esse contato agradável com
o mundo dos esportes, da dança, das lutas e por aí vai?
"Pela sua formação, ele consegue apresentar um leque variado de práticas
e, com isso, a probabilidade de ao menos uma delas satisfazer o aluno
aumenta", reforça Reis. Não à toa, a grande maioria dos municípios
nacionais exige que esse docente possua licenciatura em educação física.
Agora, o trabalho desse profissional não se resume a colocar a meninada para
suar em inúmeras modalidades. "Ele também precisa discutir o contexto de
cada atividade, desde as regras até sua história, incluindo o que elas
representam para a sociedade contemporânea", avalia Marcos Garcia Neira,
pedagogo e educador físico da Universidade de São Paulo. Só com esses
estímulos, muitas vezes dados fora da quadra, os jovens criam um vínculo forte,
crítico e duradouro com os exercícios.
Uma obra em construção
Dos neurônios aos músculos, passando por ossos e órgãos internos, o organismo
juvenil está em pleno desenvolvimento. Trata-se de uma época essencial à
formação da estrutura física. "E a disciplina em questão, desde que bem
conduzida, ajuda a deixar o corpo saudável como um todo, afastando o risco de
uma série de doenças", afirma Jorge Steinhilber, presidente do Conselho
Federal de Educação Física, no Rio de Janeiro. Esse fator ganha ainda mais
importância no atual cenário brasileiro, onde um quinto das crianças e dos
adolescentes está acima do peso e começa a sofrer com problemas de gente
grande, a exemplo de hipertensão, diabete tipo 2 e altas taxas de colesterol.
Se esses transtornos não são freados no começo, fica difícil se livrar deles
mais para frente.
Além de prevenir males, o educador físico identifica eventuais anormalidades
nos alunos. "Por observar diariamente corpos em crescimento e conhecer a
anatomia do ser humano, ele reconhece desvios de postura, respiração fraca e
falta de coordenação", exemplifica Mário Sérgio Rossi Vieira, fisiatra do
Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista. Não é que ele
diagnosticará, por si só, uma chateação qualquer. Contudo, sua avaliação em
muitas ocasiões é o passo inicial para que o médico identifique e trate desde
cedo uma enfermidade. Outra razão para os pais e diretores ouvirem com atenção
o que esse professor tem a falar sobre a garotada.
Sedentarismo no tempo livre
Não basta contar com o melhor professor de educação física se, fora da escola,
o estudante tem poucas opções para se entreter com uma atividade física
qualquer. Adolescentes que moram longe de parques e que não contam com amigos
adeptos de uma chacoalhada no esqueleto, por exemplo, tendem a se exercitar
pouco. "Os pais devem contra-atacar levando os filhos a locais onde eles
possam se divertir mexendo o corpo", diz Reis.
Fonte: Revista Saúde
Parabéns pelo teu dia! Te desejo muito sucesso e felicidades nessa profissão! Beijos
ResponderExcluirMais uma vez parabéns por este dia!!
ResponderExcluirAbração