quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Exercício é remédio!


Olá pessoal!

Segue abaixo uma matéria da revista Saúde, que vem acrescentar muitas coisas boas e interessantes para o nosso dia-a-dia ficar mais saudável e a vida mais harmônica. Ela refere-se a possibilidade de nós mesmos, com nossas forças naturais e muito humanas de prevenir muitas das doenças ditas “fatais”, basta querer e agir para não deixarmos a onda da preguiça e negligência nos levar. Não posso deixar de ressaltar, logo no primeiro parágrafo da matéria, a falta de comprometimento com a causa dos nossos médicos (tanto os americanos quanto os brasileiros). Isso me lembrou um trecho do livro ANTICÂNCER  escrito por David Servan-Schreiber, um médico que lutou contra a doença e inventou uma nova maneira de viver. Segue abaixo o trecho do livro: 
“É preciso acrescentar que os medicamentos anti-inflamatórios existentes apresentam efeitos secundários demais para se tornarem boas soluções para o problema. Portanto, graças sobretudo aos meios naturais ao alcance de cada um de nós é que poderemos agir para reduzir a inflamação em nosso organismo. Simplesmente, temos que eliminar as toxinas pró-inflamatórias de nosso meio ambiente, adotar uma alimentação voltada para o combate do câncer, cuidar do nosso equilíbrio emocional e satisfazer a necessidade que nosso corpo tem de se mexer e gastar energia. É pouco provável que nossos médicos sugiram essas abordagens. Mudanças no estilo de vida não podem, por definição, ser patenteadas. Portanto, não se tornam medicações e não precisam de receita medica. Isso significa que a maioria dos médicos não as considera de sua alçada, então depende de nos fazer nossas próprias mudanças.”  David Servan-Schreiber


Boa leitura!

Exercício: um remédio para doenças da pesada



"Ficar sem se movimentar é um enorme risco. A cama mata", afirma Rui Curi, diretor do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB), da Universidade de São Paulo. A frase é forte, mas não sem motivo - basta olhar a lista da Organização Mundial da Saúde (OMS) de problemas que mais enumeram vítimas para compreender sua seriedade. Isso porque no top 10 desse ranking encontram-se nada menos do que sete quadros possíveis de serem prevenidos ou ao menos controlados por meio da atividade física (veja abaixo). Mesmo assim, só 30% dos médicos americanos receitam movimentação constante em situações em que ela seria definitivamente benéfica. "O panorama no Brasil é semelhante", lamenta Renato Nachbar, educador físico do ICB.

Até por isso, a revista científica The Journal of Physiology publicou um comentário sobre a hipótese de o sedentarismo ser, por si só, encarado como uma doença. "O bom é que ele tem cura: doses regulares de exercício físico dão conta do recado", comenta Michael Joyner, anestesiologista da Clínica Mayo, nos Estados Unidos, e autor do artigo. "Se recomendarmos mais desse medicamento natural, prescreveremos menos drogas para contornar vários transtornos, além de melhorar a qualidade de vida das pessoas", arremata.

Em 2011, o governo federal criou o Programa Academia da Saúde, que visa construir 4 mil pólos para a prática de exercícios até 2014, além de já ter incorporado centros similares em vários estados. "Doentes crônicos que vão a esses locais podem diminuir a quantidade de medicamentos tomados", ressalta Alexandre Padilha, ministro da Saúde. Nas academias do Rio de Janeiro, 83% dos frequentadores passaram a ingerir menos remédios e 7% nem precisaram mais deles.
Se o exercício é remédio, dosá-lo é primordial. Confira a seguir seus efeitos nas mais temidas doenças do mundo e saiba o que importa, em cada caso, para que ele seja um medicamento, e não um veneno.

 As principais causas de morte


Motivo
Milhões de mortes/ano
1
Infarto *
7,25
2
AVC *
6,15
3
Infecções
pulmonares*
3,46
4
DPOC *
3,28
5
Diarréia
2,46
6
Aids *
1,78
7
Câncer do trato  respiratório*
1,39
8
Tuberculose
1,34
9
Diabete *
1,26
10
Acidentes    de carro* 
1,21

Fazer um esporte ajuda a tratar os problemas marcados com asterisco nesta lista perigosa.

Fatores de risco que mais matam:

1 Alta pressão arterial *
2 Tabagismo *
3 Hiperglicemia *
4 Inatividade física *
5 Sobrepeso e obesidade *
6 Altos índices de colesterol *
7 Sexo inseguro
8 Consumo de álcool *
9 Subnutrição infantil
10 Inalação interna de combustíveis sólidos 

O sedentarismo está em quarto lugar no ranking da OMS. Mas, se pensar bem, ele contra-ataca todos os itens com asterisco.

Para ler a matéria na íntegra, clique aqui Revista Saúde.  

Fontes: 

Servan-schreiber, David. Anticâncer: Prevenir e curar usando nossas defesas naturais. 2ª edição - Rio de Janeiro: Ed. Objetiva, 2011.



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