Olá pessoal!
Segue abaixo uma matéria da revista Saúde, que vem acrescentar muitas coisas boas e interessantes
para o nosso dia-a-dia ficar mais saudável e a vida mais harmônica. Ela refere-se
a possibilidade de nós mesmos, com nossas forças naturais e muito humanas de
prevenir muitas das doenças ditas “fatais”, basta querer e agir para não deixarmos a onda da preguiça e negligência nos levar. Não posso deixar de ressaltar, logo no primeiro parágrafo da matéria, a falta de comprometimento com a causa dos nossos médicos (tanto os americanos quanto os brasileiros). Isso me lembrou um trecho do livro ANTICÂNCER escrito por David Servan-Schreiber, um médico que lutou contra a doença e inventou uma nova maneira de viver. Segue abaixo o trecho do livro:
“É preciso acrescentar que os medicamentos anti-inflamatórios existentes apresentam efeitos secundários demais para se tornarem boas soluções para o problema. Portanto, graças sobretudo aos meios naturais ao alcance de cada um de nós é que poderemos agir para reduzir a inflamação em nosso organismo. Simplesmente, temos que eliminar as toxinas pró-inflamatórias de nosso meio ambiente, adotar uma alimentação voltada para o combate do câncer, cuidar do nosso equilíbrio emocional e satisfazer a necessidade que nosso corpo tem de se mexer e gastar energia. É pouco provável que nossos médicos sugiram essas abordagens. Mudanças no estilo de vida não podem, por definição, ser patenteadas. Portanto, não se tornam medicações e não precisam de receita medica. Isso significa que a maioria dos médicos não as considera de sua alçada, então depende de nos fazer nossas próprias mudanças.” David Servan-Schreiber
“É preciso acrescentar que os medicamentos anti-inflamatórios existentes apresentam efeitos secundários demais para se tornarem boas soluções para o problema. Portanto, graças sobretudo aos meios naturais ao alcance de cada um de nós é que poderemos agir para reduzir a inflamação em nosso organismo. Simplesmente, temos que eliminar as toxinas pró-inflamatórias de nosso meio ambiente, adotar uma alimentação voltada para o combate do câncer, cuidar do nosso equilíbrio emocional e satisfazer a necessidade que nosso corpo tem de se mexer e gastar energia. É pouco provável que nossos médicos sugiram essas abordagens. Mudanças no estilo de vida não podem, por definição, ser patenteadas. Portanto, não se tornam medicações e não precisam de receita medica. Isso significa que a maioria dos médicos não as considera de sua alçada, então depende de nos fazer nossas próprias mudanças.” David Servan-Schreiber
Boa leitura!
Exercício: um remédio para doenças da pesada
"Ficar sem se
movimentar é um enorme risco. A cama mata", afirma Rui Curi, diretor do
Instituto de Ciências Biomédicas (ICB), da Universidade de São Paulo. A frase é
forte, mas não sem motivo - basta olhar a lista da Organização Mundial da Saúde
(OMS) de problemas que mais enumeram vítimas para compreender sua seriedade.
Isso porque no top 10 desse ranking encontram-se nada menos do que sete quadros
possíveis de serem prevenidos ou ao menos controlados por meio da atividade
física (veja abaixo). Mesmo
assim, só 30% dos médicos americanos receitam movimentação constante em
situações em que ela seria definitivamente benéfica. "O panorama no Brasil
é semelhante", lamenta Renato Nachbar, educador físico do ICB.
Até por isso, a
revista científica The Journal of Physiology publicou
um comentário sobre a hipótese de o sedentarismo ser, por si só, encarado como
uma doença. "O bom é que ele tem cura: doses regulares de exercício físico
dão conta do recado", comenta Michael Joyner, anestesiologista da Clínica
Mayo, nos Estados Unidos, e autor do artigo. "Se recomendarmos mais desse
medicamento natural, prescreveremos menos drogas para contornar vários
transtornos, além de melhorar a qualidade de vida das pessoas", arremata.
Em 2011, o governo
federal criou o Programa Academia da Saúde, que visa construir 4 mil pólos para
a prática de exercícios até 2014, além de já ter incorporado centros similares
em vários estados. "Doentes crônicos que vão a esses locais podem diminuir
a quantidade de medicamentos tomados", ressalta Alexandre Padilha,
ministro da Saúde. Nas academias do Rio de Janeiro, 83% dos frequentadores passaram a ingerir menos remédios e 7% nem precisaram mais deles.
Se o exercício é
remédio, dosá-lo é primordial. Confira a seguir seus efeitos nas mais temidas
doenças do mundo e saiba o que importa, em cada caso, para que ele seja um
medicamento, e não um veneno.
As principais causas de morte
Motivo
|
Milhões de mortes/ano
|
|
1
|
Infarto *
|
7,25
|
2
|
AVC *
|
6,15
|
3
|
Infecções
pulmonares*
|
3,46
|
4
|
DPOC *
|
3,28
|
5
|
Diarréia
|
2,46
|
6
|
Aids *
|
1,78
|
7
|
Câncer do trato respiratório*
|
1,39
|
8
|
Tuberculose
|
1,34
|
9
|
Diabete *
|
1,26
|
10
|
Acidentes de carro*
|
1,21
|
Fazer um esporte ajuda a tratar os
problemas marcados com asterisco nesta lista perigosa.
Fatores de
risco que mais matam:
1 Alta
pressão arterial *
2 Tabagismo
*
3 Hiperglicemia
*
4 Inatividade
física *
5 Sobrepeso
e obesidade *
6 Altos
índices de colesterol *
7 Sexo
inseguro
8 Consumo
de álcool *
9 Subnutrição
infantil
10 Inalação
interna de combustíveis sólidos
O sedentarismo está em quarto lugar
no ranking da OMS. Mas, se pensar bem, ele contra-ataca todos os itens com
asterisco.
Fontes:
Servan-schreiber, David. Anticâncer: Prevenir e curar usando nossas defesas naturais. 2ª edição - Rio de Janeiro: Ed. Objetiva, 2011.
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